Jam no MAM cancela sessão deste sábado (4) por falta de patrocínio

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Jam no MAM cancela sessão deste sábado (4) por falta de patrocínio

Bahiatursa suspendeu temporariamente o aporte acordado com a empresa responsável pelo projeto; retorno só ocorrerá após pagamento
Projeto foi cancelado por falta de patrocínio (Foto: Divulgação)

Os organizadores do projeto Jam no MAM, jam session que acontece todos os sábados no Museu de Arte Moderna da Bahia, na Avenida Contorno, suspenderam a realização de mais uma edição do evento. De acordo com Ivan Huol, neste sábado (4) não haverá apresentação por falta de viabilidade financeira; a Bahiatursa, que se comprometeu a patrocinar a continuidade da temporada, suspendeu temporariamente o aporte acordado com a produtora do evento. 
No último mês de maio, a Bahiatursa anunciou um patrocínio para 12 edições da Jam no MAM, o que garantiria a manutenção das sessões até o mês de agosto. Assim, as apresentações dos dias 09, 16, 23 e 30 de maio e 06 e 13 de junho foram garantidas pelo órgão. Contudo, a Bahiatursa não depositou a cota necessária para que as demais apresentações garantidas no mês de maio fossem mantidas.
Caso a Bahiatursa não volte a depositar o patrocínio anunciado em maio, o projeto que aproxima música instrumental com referências jazzísticas e a música rítmica do estado só deve voltar em agosto, quando o patrocínio acordado com uma empresa nacional deverá ser efetivado. Em contato com o Correio24horas, a assessoria de comunicação da Bahiatursa informou que "patrocinou seis edições da JAM no MAM. No momento, estuda uma forma de seguir com o apoio. Assim que encontre uma solução, a superintendência dará uma reposta".
O projeto, que possui 16 anos de existência, levou mais de meio milhão de público em pouco menos de 400 sessões que aconteceram entre agosto de 2007 e junho de 2015 – com media geral de 1.303 espectadores.
Entretanto, de acordo com a produção, os preços populares dos ingressos – R$ 7 (inteira) e R$ 3,50 (meia) – não são suficientes para manter a estrutura do projeto. Para prosseguir com as sessões, o projeto precisava ainda de recursos vindo de patrocinadores para complementar o valor que é cobrado ao público.

Fonte:Correio da Bahia

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