O inquérito foi enviado à Justiça na sexta-feira (16) e vai ser analisado pelo Ministério Público
A Polícia Civil de São Paulo encerrou as investigações do caso Marcelo Pesseguini e enviou à Justiça o relatório que mantém a tese de que o adolescente matou a família e cometeu suicídio.
O inquérito foi enviado à Justiça na sexta-feira (16) e vai ser analisado pelo Ministério Público que pode pedir novas investigações ou arquivar o caso. O encerramento das investigações contraria desejo dos avós paternos de Marcelo que, segundo a advogada Roselle Soglio, queriam a reabertura das apurações e, inclusive, serem ouvidos também.
O inquérito foi enviado à Justiça na sexta-feira (16) e vai ser analisado pelo Ministério Público que pode pedir novas investigações ou arquivar o caso. O encerramento das investigações contraria desejo dos avós paternos de Marcelo que, segundo a advogada Roselle Soglio, queriam a reabertura das apurações e, inclusive, serem ouvidos também.
Os avós não acreditam que Marcelo tenha praticado o crime. Além de uma série de questionamentos a serem respondidos pela perícia, Roselle levantou contradições no depoimento de testemunha chave do caso. Essa testemunha, o soldado João Batista da Silva Neto, 39, vizinho e colega de trabalho de Andreia Pesseghini, mãe de Marcelo, disse ter visto a família em um churrasco em casa por volta das 12h de domingo, dia do crime.
Silva Neto foi uma das duas pessoas que encontraram os corpos e chegou a ser questionado pela polícia se tinha um caso amoroso com Andreia -o que ele negou. “Como viu que era uma festa familiar, acabou recusando o convite para entrar”, diz trecho do depoimento à polícia. Ocorre que ingressos encontrados na casa das vítimas indicam que pai, mãe e filho foram cinema em um shopping. Três tíquetes foram comprados às 12h45 daquele dia, para a sessão das 13h20. Procurado pela reportagem, Silva Neto disse estar proibido de falar sobre o assunto. A polícia diz não haver dúvidas de ter sido o menino o autor das mortes a tiros dos pais, da avó e da tia-avó em agosto do ano passado. Disse que a versão apresentada pelo policial pode não ser verdadeira, mas que isso não muda as apurações.
O caso
De acordo com a principal linha de investigações, Marcelo matou a família, dirigiu com o carro dos pais até a escola, frequentou as aulas de manhã e retornou para casa de carona. Na sequência, ele se matou. A Polícia Militar disse que investiga também a acusação de que Andreia teria sido convidada a participar de roubos a caixas eletrônicos. A informação foi dada pelo deputado estadual Olímpio Gomes (PDT), major da reserva da PM. Ele denunciou o caso à Corregedoria da corporação. Luis Marcelo Pesseghini, 40, pai do menino, era sargento da Rota. A mulher dele, Andreia, 36, era cabo do 18º Batalhão. As outras vítimas moravam na casa nos fundos: a mãe e uma tia de Andreia, de 65 e 55 anos.
De acordo com a principal linha de investigações, Marcelo matou a família, dirigiu com o carro dos pais até a escola, frequentou as aulas de manhã e retornou para casa de carona. Na sequência, ele se matou. A Polícia Militar disse que investiga também a acusação de que Andreia teria sido convidada a participar de roubos a caixas eletrônicos. A informação foi dada pelo deputado estadual Olímpio Gomes (PDT), major da reserva da PM. Ele denunciou o caso à Corregedoria da corporação. Luis Marcelo Pesseghini, 40, pai do menino, era sargento da Rota. A mulher dele, Andreia, 36, era cabo do 18º Batalhão. As outras vítimas moravam na casa nos fundos: a mãe e uma tia de Andreia, de 65 e 55 anos.
A casa onde a família foi morta não teve a cena de crime totalmente preservada. A informação consta de nota divulgada na terça-feira (13) pela Secretaria da Segurança Pública de São Paulo. “O departamento [Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa, DHPP] apenas confirmou afirmação da imprensa de que o local 'não estava totalmente idôneo'. Isso, evidentemente, não quer dizer que houve violação proposital da cena do crime”, diz o texto.
Sebastião de Oliveira Costa, 54, parente das vítimas, disse que chegou à casa às 17h45 do dia 5 e que havia ao menos 30 PMs dentro dela, antes da chegada da perícia. Peritos constataram nessa semana que os disparos poderiam ser ouvidos a 50 metros da casa da família. Nenhum vizinho, no entanto, disse ter ouvido os disparos.
Fonte:Correio da Bahia