Companhias aéreas americanas proíbem transporte de animais caçados

A medida foi tomada após a repercussão negativa da morte do leão Cecil, no Zimbábue

(Foto: Reprodução/Youtube)

Após a repercussão negativa da morte do leão Cecil, símbolo do Zimbábue, as companhias aéreas norte-americanas Delta e American Airlines proibiram o transporte de animais de grande porte abatidos em caçadas.

A Delta foi alvo de uma petição online para banir este tipo de frete e, em função do grande número de pessoas que aderiram à causa, resolveu proibir o transporte de animais, ou restos de animais, mortos. "Com efeito imediato, a Delta vai oficialmente banir o transporte de todos os leões, leopardos, elefantes, rinocerontes e búfalos de caçada no mundo como frete", disse a empresa em comunicado. 

American Airlines comunicou a sua decisão através do perfil no Twitter, onde disse que a medida entrava em vigor imediatamente.

Morte de CecilCecil tinha 13 anos e era um dos leões mais conhecidos da África, além de ser o símbolo do principal parque do Zimbábue, o Hwange. A morte do leão aconteceu no dia 27 de julho.

Segundo informações da ONG Zimbabwe Conservation Task Force (ZCTF), o animal foi atingido por uma flecha, mas conseguiu sobreviver e fugiu. Os caçadores teriam saído à procura do leão até que o encontraram, o mataram com um tiro e, em seguida, Cecil foi esfolado e decapitado.

De acordo com a ONG, Palmer teria desembolsado cerca de US$ 50 mil (equivalente a R$ 168 mil) para matar o leão e o caçador profissional Theo Bronkhorst seria o responsável por receber o dinheiro.

"No dia 6 de julho ou perto disso, Walter James Palmer foi levado ao Parque Nacional Hwange pelo caçador profissional Theo Bronkhorst. Eles saíram para caçar à noite e encontraram Cecil. Amarraram um animal morto ao veículo para atrair Cecil para fora do parque", disse a mensagem publicada no Facebook pela ONG ZCTF.

Fonte:Correio da Bahia