Queda de avião no Mali matou todas as 116 pessoas que estavam a bordo, diz presidente da França

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Queda de avião no Mali matou todas as 116 pessoas que estavam a bordo, diz presidente da França

As causas do acidente ainda seguem sob investigação, mas tudo indica que a queda tem ligação com questões meteorológicas



O presidente da França, François Hollande, confirmou nesta sexta-feira (25) que não há sobreviventes do acidente aéreo da  Air Algérie , que ocorreu na última quinta, no Mali. "Lamentavelmente não há nenhum sobrevivente", disse ele, confirmando que todos os 116 passageiros não resistiram à queda.
"Uma caixa-preta foi recuperada e encaminhada (à cidade malinesa de) Gao", completou ele em entrevista à TV. De acordo com Hollande, as causas do acidente ainda seguem sob investigação, mas tudo indica que a queda tem ligação com questões meteorológicas. "Os soldados franceses que já estão ali protegeram o local e realizaram as primeiras investigações".
Os destroços do avião foram localizados no fim da manhã de ontem, próximos à cidade de Gossi, e já começaram a ser investigados pela unidade de crises da cidade de Burkina Fasso, com quem faz fronteira. "Essa equipe confirmou que viu os restos do avião, totalmente queimados e espalhados no chão", disse o general Gilbert Diendere, acrescentando que corpos de vítimas também foram localizados. "Infelizmente, a equipe não encontrou ninguém no local. Não viu sobreviventes."

AcidenteDe acordo com investigações preliminares, o controle do voo foi entregue à torre de  Niamey, Níger, à 1h38. O contato foi perdido por volta da 1h55 (22h55 de Brasília), após o avião permanecer cerca de 50 minutos em voo. Pouco depois, às 3h30, a torre conseguiu contactar o piloto mais uma vez, mas foi a última vez que houve comunicação entre ambos.
O voo decolou de Uagadugu, capital de Burkina Fasso, com destino à Argel, capital da Argélia. Ao todo, seis tripulantes e 110 passageiros estavam no voo. Deles, 51 eram franceses, 27 de Burkina Fasso, oito do Líbano, seis da Argélia, cinco do Canadá, quatro da Alemanha, dois de Luxemburgo, um da Suíça, um da Bélgica, um do Egito, um da Ucrânia, um da Nigéria, um de Camarões e um do Mali.

Fonte:Correio da Bahia

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