A delegada Glória Isabel Santos Ramos, que foi exonerada de Amargosa no final de semana, foi realocada
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Menina foi baleada dentro de casa
(Foto: Mauro Akin Nassor)
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O policial suspeito de matar um bebê durante uma ação em Amargosa foi transferido para a 3ª Coordenadoria de Polícia do Interior, em Santo Amaro. Carlos Raimundo de Jesus Cardoso é também vereador em Cachoeira, cidade próxima a Santo Amaro, ambas no Recôncavo baiano. O policial, enquanto corre o processo, entregou sua arma e deve realizar somente trabalhos internos.
A informação foi publicada no Diário Oficial desta quinta - inicialmente, dizia que ele iria para a delegacia de Castro Alves, o que foi posteriormente corrigido.
A delegada Glória Isabel Santos Ramos, que foi exonerada de Amargosa no final de semana, foi realocada para a 4ª Coordenadoria de Polícia do Interior, de Santo Antônio de Jesus, que é responsável pela segurança de várias cidades da região, inclusive Amargosa.
O delegado Adilson Bezerra de Freitas, que estava em Castro Alves, assumiu a delegacia de Amargosa.
Segundo a Corregedoria da Polícia Civil, o prazo para conclusão da investigação sobre a conduta do policial é de 30 dias.
Na ocasião do crime, a presidência da Câmera de Vereadores de Cachoeira disse desconhecer o envolvimento do policial na morte de Vitória, já o prefeito Carlos Pereira (PP) disse que pode haver suspensão do vereador, que já foi afastado das funções de policial.
Drogas
Segundo a Polícia Civil, Carlos foi fazer uma abordagem a um criminoso de prenome Ricardo, quando foi alvejado e revidou. Na perseguição, acabou entrando na casa de nº 23, onde estava Vitória.
A família, porém, afirma que não houve troca de tiros e diz que a situação ganhou essa dimensão por conta de um suposto descontrole do policial, motivado por uso de drogas.
Ao contrário da voz unânime na cidade que aponta Carlos como um policial violento, Damasceno traça um outro perfil do vereador. “Ele é um excelente policial, com três elogios oficiais. Não há nada que a gente saiba que indique desvio de conduta”. Damasceno afirma desconhecer que Carlos seja usuário de drogas, mas pediu um exame toxicológico para identificar o uso de entorpecentes no dia da “fatalidade”, como descreve o ocorrido.
Segundo a Polícia Civil, Carlos foi fazer uma abordagem a um criminoso de prenome Ricardo, quando foi alvejado e revidou. Na perseguição, acabou entrando na casa de nº 23, onde estava Vitória.
A família, porém, afirma que não houve troca de tiros e diz que a situação ganhou essa dimensão por conta de um suposto descontrole do policial, motivado por uso de drogas.
Ao contrário da voz unânime na cidade que aponta Carlos como um policial violento, Damasceno traça um outro perfil do vereador. “Ele é um excelente policial, com três elogios oficiais. Não há nada que a gente saiba que indique desvio de conduta”. Damasceno afirma desconhecer que Carlos seja usuário de drogas, mas pediu um exame toxicológico para identificar o uso de entorpecentes no dia da “fatalidade”, como descreve o ocorrido.
Fonte:Correio da Bahia